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II concurso de animal

queria animal algo meio irracional pra não saber sentir pena às duras penas as pernas sobrevivem e voam, por mais que no chão estão e param e sentam:  corpo que pensa não está são. Mas não Somos

Sagrada Sagarana

Jagunços, terra seca A boiada é Boiadeira O cerrado é a bandeira Dessa gente brasileira   No meio de tanto sofrimento Águas sujas, filhos sedentos Barreiros viram artesanato E  a arte do capim do mato Já não traz padecimento Montanhas ao longe? Mar salpicante? Que nada acorde Nos livre da morte Oh! Trabalho edificante Os sons são assim mesmo É a marcação, do sertanejo Zabumba choro barroco Erudito, farinha e queijo Toucinho de pele de porco Manteiga, doce e confeitos Tudo é arte nesta terra Tem Culinária da Benta Bolo de milho em farelo Agente ta que não se agüenta No pica-pau-amarelo No leito do são Francisco O sertão sou eu, e todos Guimarães e suas belezas   Água pura sem lodo Dos grandes sertões veredas Quanto maior o sofrimento mais a arte é visceral surge do pobre lamento flores no lamaçal estamos no sertão reinante do negro, sertanejo e retirante Nas noites de são joão Num romance vidas seca
Eu gosto é de deitar na cama E rolar com o Fernando Pessoa que estorva, Salva pensamento de esmola, Revolta ainda mais a alma. Peno do malefício de necessitar de letras para me acalmar.